sábado, 11 de maio de 2013
Lisboa (1)
Para os meus pais
Não cresci em Lisboa. Apesar de Carcavelos ficar apenas a vinte minutos de comboio, o mundo de uma criança tem fronteiras muito apertadas. Ouvia falar da "Baixa" no início de cada novo ano lectivo, quando, chegada a lista de livros escolares, o meu pai me dizia que tinha de passar nas livrarias da Baixa. Mas era apenas uma palavra, sem vivências associadas. Outra palavra era "Estefânia", que a minha mãe às vezes mencionava, pois estive internado no Hospital quando tinha oito anos, mas que poucas imagens evoca. Por fim, havia o "jardim de Belém", junto ao Mosteiro dos Jerónimos, onde, segundo a lenda familiar, aprendi a andar.
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